O vírus causador da COVID-19 se espalha a partir de gotículas de saliva contaminadas propagadas pelo ar, seja por espirros ou tosse, ou por aperto de mão contaminada pelo vírus Sars-CoV-2, com indivíduos saudáveis. Assim como também é possível que uma pessoa infectada contamine objetos.
Esse vírus possui um período de incubação, isto é, de desenvolvimento de 1 a 14 dias, segundo a Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. Por isso é recomendado um isolamento de 14 dias, caso o indivíduo apresente alguns dos sintomas. Caso seja relatado casos mais graves como dificuldades para respirar, a pessoa deve procurar ajuda médica.
Os maiores transmissores da COVID-19 são aquelas pessoas que não sabem que estão infetadas, que estão assintomáticas. As pessoas com a infecção e que são não documentadas, não registradas facilitaram a disseminação geográfica do SARS-CoV2 na China, como bem descrito por R. Li et al., Science 10.1126/ science. abb3221, 2020.
A situação descrita acima, também é uma realidade no Brasil. Infelizmente os infectados assintomáticos podem propagar o vírus mais dos que indivíduos que apresentam algum sintoma, pois elas geralmente não se isolam, auxiliando assim a propagar a COVID-19. Um exemplo também chinês e aplicável ao nosso país, publicado pela The Lancet Infect Dis em fevereiro 28, 2020, um jovem com o novo coronavírus, sem manifestar sintomas, infectou 11 pessoas de sua família. Atualmente a transmissão que mais ocorre é a de humano para humanos, então é necessário que todos tenham os devidos cuidados e prevenção.