Seria muito interessante que todos pudessem realizar o exame para se detectar o vírus do
Sars-CoV-2 em toda população brasileira. Contudo, não há testes suficiente para todos, e por esse motivo o Ministério da Saúde prioriza os pacientes com desconforto/dificuldade parar respirar, com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril, acompanhada com os outros sintomas.
Os exames laboratoriais que são feitos com o intuito de detecção da COVID-19, são os testes rápidos (IgM/IgG), os testes RT- PCR (Reverse Transcription - Polymerase Chain Reaction).
Teste rápidos (IgM/IgG): Esse teste não detecta propriamente o novo coronavírus, mas sim os anticorpos produzidos pelo organismo depois de a infecção por ele. Sendo esse, utilizado no mapeamento do status imunológico de uma população. O exame é feito a partir de amostras de sangue, plasma ou soro. As amostras passam pela imunocromatografia, método que químico que colore após reações entre antígenos e anticorpos, geralmente ficam prontos de 10 a 30 minutos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a imunocromatografia é recomendada no sétimo dia após o aparecimento dos sintomas.
No entanto, o resultado do exame, não deve ser usado como diagnósticos, sendo recomendado o teste molecular. Pois ainda não é possível determinar quanto tempo os anticorpos permanecem no organismo.
Teste de RT-PCR: o exame de Reação em Cadeia da Polimerase com Transcrição Reversa, é um teste diagnostico, considerado pela OMS como definitivo. Para a realização da RT-PCR são necessárias amostras de secreções da orofaringe, garganta, e da nasofaringe, do nariz. Tais amostras são coletadas e passam pela análise, que podem demorar alguns dias para emitir os resultados. Esse teste baseia-se na detecção de fragmentos do material genético do vírus, indicado se o paciente está ou não com o vírus.
Vale ressaltar que ambos os testes devem ser analisados por profissionais gabaritados da área da saúde.
