Os integrantes da família coronavírus são geralmente doenças que acometem animais, onde sete vírus dessa família podem atingir humanos, assim denominadas zoonoses. Esses sete, são os 229E, NL63, OC43, HKU1 e mais, três que podem causar graves problemas respiratórios, pneumonias e mortes. Como é o caso do Sars-CoV, que causou em 2002 a uma epidemia de síndrome respiratória aguda grave, e mais recentemente, a Mers-CoV, de 2012 ocasionando a síndrome respiratória do Oriente Médio. Atualmente a COVID-19, que é causada pelo vírus Sars-CoV-2, ocasionando infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves, segundo o Ministério da Saúde.
A COVID-19 foi diagnosticada primeiramente na província de Wuhan, província chinesa, no ano de 2019. Mesmo com algumas medidas de segurança chinesas, o novo vírus espalhou com muita rapidez por vários países. E em fevereiro de 2020 houve o primeiro diagnóstico do vírus pandêmico no Brasil.
O processo patológico do novo coronavírus
Um processo patológico se resume nas alterações funcionais ou morfológicas em um indivíduo,causadas por uma doença, uma patologia.
Esse novo vírus, por atacar primeiramente o sistema respiratório superior, em alguns casos apresenta sintomas primários, como a tosse, febre, coriza, dor na garganta e dificuldades para respirar.
A COVID- 19 consegue, também ocasionar inflamações nos pulmões. Esse processo de inflamação é uma resposta imunológica do organismo humanos para tentar eliminar os vírus, mas pode gerar diversas complicações. Pois esse artifício eleva a temperatura corporal, aumenta a quantidade de fluxo sanguíneo e de células de defesa no órgão, como também aumenta a quantidade de água no pulmão. Esse acúmulo de líquidos origina pneumonia nos indivíduos.
Além do que foi citado, a oxigenação sanguínea será bastante prejudicada caso os coronavírus cheguem aos alvéolos pulmonares. Porque neles ocorrem as trocas gasosas, mas pelo processo de inflação causados pela COVID-19, os pulmões estarão com água, que entrará nos alvéolos no lugar dos gases. No entanto, segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, apenas 20% dos pacientes chegam aos quadros respiratórios graves, que deste; 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória. E a grande maioria dos acometidos por esse vírus, cerca de 80% podem ser assintomáticos, isto é, pessoas que não apresentam sintomas.
Como é possível analisar pela situação descrita a cima, o novo coronavírus não é uma gripe, mesmo que alguns sintomas se assemelhem a ela.